Governo mexe em remuneração da poupança e abre caminho para corte de juros
Ministro da Fazenda afirma que regra anunciada hoje, válida para novas cadernetas, mantém poupança como "excelente aplicação"
Por: Tadeu Breda, da Rede Brasil Atual
Publicado em 03/05/2012, 19:30
Última atualização às 20:11
Mantega explicou que enquanto a Selic não cair para pelo menos 8,5% as regras ficam mantidas (Foto:©Valter Campanato/ABr)
São Paulo – Em reunião do Conselho Político no Palácio do Planalto, o governo federal decidiu que vai mudar as regras de remuneração das cadernetas de poupança no país. A medida foi anunciada oficialmente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na noite de hoje (3). A nova fórmula valerá apenas para investimentos que forem realizados a partir de amanhã (4). Quem já possui aplicações na poupança não será afetado.
A decisão será implementada por meio de medida provisória (MP) e irá vincular os juros da poupança à taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, hoje na casa dos 9% anuais. Até agora, a remuneração da poupança seguia uma fórmula independente: Taxa Referencial (TR) + 0,5% ao mês. Atualmente, isso significa um rendimento anual de 6,17%, mais a TR.
Com a nova regra, a remuneração da poupança será calculado de duas maneiras. Se a Selic for maior que 8,5% ao ano, tudo permanece igual: TR + 0,5% ao mês. Porém, se a Selic for menor ou igual a 8,5%, os juros da poupança serão calculados da seguinte forma: 70% da Selic + TR. De acordo com o Banco Central, o saldo das poupanças no Brasil somava quase R$ 429 bilhões em março, em aproximadamente 100 milhões de cadernetas.
“A nova poupança continuará sendo uma excelente aplicação”, garantiu o ministro. “Por enquanto, não haverá mudanças no rendimento das poupanças”, pois a Selic está em 9% ao ano. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) realizou seis cortes seguidos na taxa básica, que tem agora o nível mais baixo desde 2010. As mudanças virão, insistiu Guido Mantega, caso a Selic seja reduzida. “O que o governo está fazendo é tirar uma barreira para o caso de o Banco Central resolver reduzir a Selic e beneficiar, assim, toda a economia brasileira com juros menores.”
O ministro da Fazenda sustentou que essa pequena mudança nas regras de remuneração da poupança é importante para dar continuidade ao crescimento do país ao longo dos anos. “Precisamos seguir com as reformas que reduzam o custo financeiro e o barateamento do crédito, para dar à população acesso aos bens que deseja consumir”, disse. “Fizemos reunião com as centrais sindicais, e não houve nenhuma crítica à medida. Ela beneficia aos trabalhadores.”
A decisão será implementada por meio de medida provisória (MP) e irá vincular os juros da poupança à taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, hoje na casa dos 9% anuais. Até agora, a remuneração da poupança seguia uma fórmula independente: Taxa Referencial (TR) + 0,5% ao mês. Atualmente, isso significa um rendimento anual de 6,17%, mais a TR.
Com a nova regra, a remuneração da poupança será calculado de duas maneiras. Se a Selic for maior que 8,5% ao ano, tudo permanece igual: TR + 0,5% ao mês. Porém, se a Selic for menor ou igual a 8,5%, os juros da poupança serão calculados da seguinte forma: 70% da Selic + TR. De acordo com o Banco Central, o saldo das poupanças no Brasil somava quase R$ 429 bilhões em março, em aproximadamente 100 milhões de cadernetas.
“A nova poupança continuará sendo uma excelente aplicação”, garantiu o ministro. “Por enquanto, não haverá mudanças no rendimento das poupanças”, pois a Selic está em 9% ao ano. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) realizou seis cortes seguidos na taxa básica, que tem agora o nível mais baixo desde 2010. As mudanças virão, insistiu Guido Mantega, caso a Selic seja reduzida. “O que o governo está fazendo é tirar uma barreira para o caso de o Banco Central resolver reduzir a Selic e beneficiar, assim, toda a economia brasileira com juros menores.”
O ministro da Fazenda sustentou que essa pequena mudança nas regras de remuneração da poupança é importante para dar continuidade ao crescimento do país ao longo dos anos. “Precisamos seguir com as reformas que reduzam o custo financeiro e o barateamento do crédito, para dar à população acesso aos bens que deseja consumir”, disse. “Fizemos reunião com as centrais sindicais, e não houve nenhuma crítica à medida. Ela beneficia aos trabalhadores.”
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