http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/10/acao-coletiva-reune-25-milhoes-de-pessoas-por-correcao-do-fgts-no-rs.html
19/10/2013 19h49 - Atualizado em 19/10/2013 19h54
Ação coletiva reúne 2,5 milhões de pessoas por correção do FGTS no RS
CUT pede mudanças na fórmula do cálculo e reparação dos prejuízos.
Os depósitos realizados entre 1999 e 2013 ficaram abaixo da inflação.
A categoria pede mudanças na fórmula de correção e reparação dos prejuízos causados nos últimos anos. “As diferenças são bastante substanciais. Não é justo que o saldo não tenha as correções, no mínimo, pela inflação. E a ação busca corrigir esta injustiça”, afirma o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.
Os depósitos são corrigidos pela Taxa Referencial (TR), mais a taxa de juros de 3% ao ano. Porém, a correção ficou abaixo da inflação que, em média, foi 5,5% ao ano na última década, diferença que está indo a menos para a conta do trabalhador.
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Para solicitar o valor pendente é preciso ter trabalhado com carteira
assinada de 1999 a 2013. As ações na justiça podem ser individuais ou
coletivas, encaminhadas pelo sindicato de cada categoria.O advogado Marcelo Garcia, um dos que ajuizou ação na Justiça Federal, diz que apesar da legislação prever a correção dos saldos pela TR, a Constituição determina proteção por tempo de serviço, o que estaria sendo descumprido, já que o índice atual não reflete a perda inflacionária desde 1999.
“Enquanto a inflação tem registrado índices positivos, a TR desde essa data tem sido zero. Então, as contas fundiárias não têm a correção monetária nesse período, só tem a incidência dos juros, mas não da correção monetária. O prejuízo sob o ponto de vista econômico é evidente”, ressalta.
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